A origem da lingerie é um pouco imprecisa, alguns dizem que nasceu em Roma, outros garantem que surgiu a primeira peça na América do Norte e outros vão além declarando que foi na França o primeiro local onde se usou o soutien. Mas acredita-se que a lingerie tenha surgido em Creta, durante a civilização monóica, a cerca de 4 mil anos. Onde os espartilhos eram usados para deixar a cintura estreita e os seios à mostra, devido estes serem símbolos de fertilidade. Após a conquista e a destruição dos palácios de Creta os espartilhos deixaram de ser usados, pois as mulheres da Grécia (de Atenas e Esparta) usavam o kiton, uma camisola frouxa. O sutiã apareceu com as romanas que usavam o mamilare para erguer o busto e durante a decadência do império romano Messalina a esposa do imperador voltou a usar o espartilho para empinar o busto. Durante séculos o estilo Messalina continuou obrigando as mulheres a ficarem espremidas no espartilho, muitas vezes eram necessárias duas pessoas para amarrar. No século 19 o costureiro Paul Poiret dita o fim dos espartilhos, surgi as anáguas e as ligas muito utilizadas pelas dançarinas. A imortal costureira Chanel sobe o comprimento da saia um pouco abaixo do joelho, e torna o século 20 a maior mudança da lingerie transformando em algo sensual, feminino, luxuoso, sedutor e tendo a seda como matéria-prima. Em 1922 foi inventado o sutiã moderno, no período da II Guerra Mundial as cintas-ligas era a sensação e a cintura voltou a ser o ponto principal do corpo feminino. Em meados dos anos 60 surge junto com a mini-saia as meias calças usadas com cintas leves transparente.
A lingerie é definida da melhor forma por Freud que afirmou que as roupas íntimas são nada mais que Fetiche! Quer dizer: mulheres usem e abusem das roupas de baixo porque elas fazem à alegria dos homens...
Ana´s
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